António Luís Costa

Data de nascimento/morte: 1956/continua vivo

Origem: Portugal

Profissão: Ex-soldado da GNR

Problemas na infância: Não há registo. Apenas se tem conhecimento que a devoção a Deus foi herdada por ele, por pertencer a uma família católica. Também herdou a admiração por António de Oliveira Salazar.

Número de vítimas: 3 confessados/confirmados

Razões/Modo de actuar: António Luís Costa assediou, maltratou, matou, profanou e ocultou os corpos de 3 jovens raparigas: Isabel Cristina Isidoro, Mariana Lourenço e Joana Oliveira, respectivamente.
          Este psicopata e serial killer português cometeu os seus contundentes crimes com um interregno entre eles de 6 meses, precisamente. Convém sublinhar que este mesmo indivíduo conhecia as suas vítimas desde a infância delas.
          Antes de maltratar macabramente as suas vítimas, Cabo Costa, visto por todos como generoso e simpático, ofereceu-lhes boleia no seu carro até casa. Depois, assediou-as, mantendo relações sexuais com a primeira vítima e beijando à força as duas últimas. Após a ameaça por parte das jovens ligada à denúncia dos seus actos condenáveis à sua esposa, António Luís Costa, ao sentir-se, de certo modo, frustrado e, consequentemente furioso, estrangulou e mutilou os seus corpos. Posteriormente, estando as jovens já mortas (excepto a primeira) deitou-as ao mar.

Julgamento: Cabo Costa foi condenado a 64,5 anos de prisão, vendo a sua pena reduzida para 25 anos de prisão – a pena máxima permitida em Portugal.

Curiosidades: António Luís Costa, já depois de ter sido preso, tentou “boicotar” o seu julgamento, tentando fazer com que o considerassem louco. Não obstante, após feitos exames psicológicos verificou-se a plena saúde mental do indivíduo em questão.
          Não satisfeito, acabou por acusar indevidamente, pelos crimes cometidos, um tio de uma das vítimas (Mariana Lourenço). Ainda assim, António Luís Costa acabou por ser condenado, juntando-se à sua pena de prisão o crime de denúncia caluniosa.