Data de nascimento/morte: 1960 (Wagner), 1964 (Gruber), 1962 (Leidolf), 1940 (Stephanija Meyer) / continuam vivas.
Origem: Áustria
Profissão: Enfermeiras
Número de vítimas: 49 confirmadas/ 200 suspeitas
Problemas na infância: Não há qualquer registo de problemas na infância. O primeiro crime cometido sucedeu apenas em 1983, com Wagner, 23 anos, sendo que uma paciente de 77 anos lhe implorou que acabasse como seu sofrimento, matando-a com morfina. Wagner atendeu ao pedido e, ao fazer a vontade à senhora, sentiu-se como tendo o poder de Deus nas suas mãos, podendo decidir o destino dos pacientes. A partir daí, Wagner “recrutou” para os crimes, outras três enfermeiras: Gruber, Leidolf e Stephanija Meyer.
Razões/Modo de actuar: A maioria das vítimas dos “Anjos da morte” pertencia à classe idosa. Os crimes consistiam num mesmo padrão: enquanto algumas das psicopatas seguravam nos pacientes e lhes tapavam o nariz, uma outra introduzia-lhes água na boca, afogando, por conseguinte, as vítimas. O facto de a maioria dos idosos ter estado no hospital com líquido nos pulmões fez com que o assassinato por afogamento fosse praticamente impossível de provar.
As quatro mulheres sentiam-se Deus, com o poder de tirar a vida a quem quisessem.
Julgamento: Após se terem embebedado, os quatro “anjos da morte” dissertaram entre si em pleno Lainz General Hospital, Viena, sobre as mortes por si cometidas. Um dos médicos dessa instituição escutou a conversa das quatro mulheres e rapidamente alertou a polícia. Foram presas e todas foram condenadas. Em jogo estavam 49 assassinatos. Wagner e Leidolf foram condenadas a prisão perpétua. Já Stephanija e Gruber foram condenadas a 15 anos de prisão por cumplicidade nos crimes cometidos.
Curiosidades: Este caso de psicopatia é um dos mais conturbados do século XX na Europa.